quarta-feira, outubro 24

Militar de São Paulo adota metralhadora mais leve e precisa



A PM paulista passou a usar na semana passada uma nova submetralhadora, mais precisa e mais leve do que a anterior. A arma emite 800 tiros por minuto. Trata-se da submetralhadora Famae SMT.40, modelo chileno fabricado pela brasileira Taurus, distribuída a sargentos e oficiais da Polícia Militar. 
 
Na capital, policiais estavam com a arma na quinta-feira passada, quando a PM negociou a rendição de um atirador na Aclimação (centro) --ela não foi usada. A corporação já usava uma submetralhadora calibre 40 de 1.200 tiros por minuto. A nova arma tem vantagens, diz um sargento ouvido pela reportagem, que pediu para não ser identificado. "Essa é de polímero e mais compacta do que a outra, de ferro. É mais fácil correr com ela." A configuração permite que mais carregadores sejam levados pelo policial. O calibre é o mesmo das pistolas da PM.
 
 "Mas tem mais precisão e alcance, porque o cano é mais longo", diz o sargento. O presidente da Federação Paulista de Tiro Prático, Gilberto Oliveira Perdoná, explica que o projétil dessa submetralhadora tem mais "poder de parada" do que o de uma de 9 mm. "A bala 9 mm perfura mais, mas essa paralisa antes que o alvo tenha uma reação. 
 
Portanto, ela economiza tiros e consegue 'resolver' mais rápido a situação", explica. A submetralhadora da PM paulista não tem a mesma potência que as armas da polícia do Rio, que usa calibre.223, compara Perdoná. "No Rio, elas são páreo para fuzis", diz. A SMT.40 é avaliada em R$ 4.500. A PM não informa quantas armas comprou e diz que a antiga continua em uso. 
Eduardo Dantas

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